segunda-feira, 29 de julho de 2013

Indenização de R$ 640 mil por garoto morto eletrocutado gera briga de família


CASO HERNESTO: Eletrobras fez acordo com mãe do garoto eletrocutado, mas pai biológico reclama que não foi ouvido. Mais uma disputa envolvendo a família do garoto Hernesto, de 8 anos, que morreu eletrocutado na bairro Matadouro no mês de abril. A Eletrobras firmou acordo de indenização com a mãe do garoto, sem o consentimento do pai. A indenização foi fechada em R$ 640 mil por ação de danos morais por dor da mãe. O pai biológico de Hernesto, José Nelson Moraes, não foi ouvido e reclama da indenização. O caso de Hernesto causou comoção estadual. Ele andava de bicicleta próximo a sua residência quando um transformador de energia explodiu e um fio energizado o atingiu. Hernesto teve 70% do corpo queimado e morreu 24h após o acidente. A mãe Valdima da Silva Pereira firmou acordo com a Eletrobras sobre a indenização. O acordo foi homologado pelo juiz da 4ª Vara Cível, João Antônio Bittencourt Braga Neto. bicicleta de hernesto
O juiz informou ao Cidadeverde.com que homologou um acordo extra judicial entre a Eletrobras e a mãe da vítima. “Foi um acordo consensual e amigável. Se alguém enganou alguém que procure seus direitos. Se o pai se sente prejudicado deve procurar a Eletrobras e se não houver acordo que acione a justiça”, disse o Juiz. “Se a mãe fez um acordo sem permissão, que ele busque a Eletrobras e faça outro acordo”, ressaltou o magistrado. João Bittencourt rejeitou o pedido do irmão de Hernesto, Aristoles Moraes que pediu embargo de declaração como terceiro interessado. “No caso do garoto o direito são os ascendentes, a mãe e o pai. O irmão não tem legitimidade para ter o direito”. O pai de Hernesto já contratou advogados para procurar seus direitos. Ele reclama que a mãe não representa a família e que ele não foi ouvindo para homologar o acordo. CIDADEVERDE.COM

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